quarta-feira, 30 de agosto de 2006

O CINEMA OLYMPIA EM PONTE DE LIMA

Neste interessante trabalho, Luís Dantas projecta-nos as imagens de uma das tentativas de consolidar o cinema no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, realizada por iniciativa do seu então empresário, o dinâmico Avelino Guimarães, associado à firma lisboeta Wahnon & Santos.
Curta, como as anteriores, significativa, pois colocou um "Cinema" dentro do Teatro Diogo Bernardes durante cerca de 3 meses, o Cinema Olympia, coincidiu com o fim da exploração desse espaço, por onde tinham já desfilado alguns dos mais importantes nomes do tablado nacional, e algumas vedetas estrangeiras, pelo empresário Avelino Guimarães.
Depois, e por largos meses, o Teatro Diogo Bernardes permaneceu encerrado, "votado à destruição do tempo e à insaciável voracidade das ratazanas"1 .
Luís Dantas, acompanha este período, descreve o fascínio que o cinema começava a exercer, os desejos que despertava, as desilusões que originava, o abrir de horizontes que permitia a uma população, na sua esmagadora maioria, confinada às "quatro paredes" da sua vetusta localidade.
1- Cardeal Saraiva, ano V, n.º 202, 8 de Julho de 1915. Cf. Luís Dantas, obra citada, pág. 12.

2 comentários:

Anónimo disse...

Luís Dantas é, sem dúvida, um autor de muita qualidade. É tempo de lhe ser prestada a devida atenção.

Anónimo disse...

Um grande abraço e muita sorte para o resto dos artigos que vão ser publicados.
Ana Catarina