Manuel da Silva Alves é o nome de registo do autor que escolheu, para seu pseudónimo literário, o de Cláudio Lima.
O primeiro nasceu em Calvelo, Ponte de Lima, a 6 de Abril de 1943. O segundo, desde 1970, com o livro de poesia A Foz das Palavras, vem preenchendo - após mais de duas décadas de interventivo silêncio - com sucessivas publicações individuais e colectivas, um notável espaço nas letras.
A sua obra Por aqui não é passagem (contos), de 1993, projectou-o como criador imaginativo, de fácil relacionamento com a riqueza da língua pátria. Regressou à poesia, no ano seguinte, com Itinerarium e, volvidos quatro anos, com Itinerarium II, a que se seguiram, Maça pra Dois (2001), Vate do Reino (2003) e, em 2004, Arte de Amar Ponte de Lima (com fotografia de Amândio de Sousa Vieira).
Voltou ao conto, com Os Morros de Nóqui (2004), e reuniu ensaios em Um rio de muitas luzes, 2005.
Todos os títulos referidos, e os muitos outros que contaram com a colaboração de Cláudio Lima, foram vincando um autor fluente, multifacetado.
No próximo sábado, dia 7 de Outubro, numa edição Opera Omnia, na Assembleia Municipal de Ponte de Lima, pelas 18 horas, será apresentado Itinerarium III, o novo trabalho poético deste homem desempoeirado, mas oriundo da mais fina nobreza, a do carácter, daquela estirpe em que a simples palavra dada é porto seguro para qualquer negócio.
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