[Salvaguardando as alterações anteriores, as feiras deixam de incluir, sempre, os dias 19, 20 e 21 e começam a realizar-se abrangendo o terceiro fim de semana de Setembro (em sexta, sábado e domingo ou sábado, domingo e segunda-feira, podendo acrescer outros dias. A segunda-feira só se torna permanente a partir de 1954).]
Comissão: Manuel de Sousa Barros, Artur de Araújo Pimenta, Manuel de Sá Costa Brito, Armando Fernandes de Oliveira, Fernando Pereira de Barros, Francisco Morgado de Morais.
“O Arauto das Feiras Novas” é editado, pelo 12.º ano consecutivo. Estes dois anúncios, nele publicados, ajudam a melhor compreender a gazetilha do Pai-Paulino (Malafaia Neto), incluída no jornal “Cardeal Saraiva”, de 16 de Setembro.
Rapazes, estou banzado
Com as ornamentações
Das nossas festas das Dores!
Que modernas, uns amores,
Não merecem discussões!
O programa é de rachar...
Cinco bandas e foguetes,
Gigantones, cabeçudos
Muitos anjinhos papudos,
Bandeiras e galhardetes!
No Largo, há muito a ver,
Essa rica “Instaladora”
Bem decorada, um primor,
Extasia o comprador
Porque está encantadora!
Também o Chico Loreto 
Abriu uma “Brasileira”
Onde o fidalgo e o Zé
Podem tomar café
Com licores e bagaceira!
Dizem ser caixa d’amêndoas
Com as seis mesas apenas
Não é grande, na verdade,
Porém na sociedade
Há quem goste das pequenas...
Venham, pois, os forasteiros
Ver as iluminações,
Os burros, gado bovino,
Um arraial superfino,
Na Petiscas bons rojões!
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