
Mas quanto a nós, os mais típicos, os mais efusivos, os mais populares, são Óscar Acúrsio e Eugénio Salvador. Óscar Acúrsio é um grande artista. Tem graça natural, e uma fisionomia expressiva que o ajuda, admiravelmente. Está ali um actor que deve ser aproveitado, que deve ser lançado. Ontem viu-se: teve o público na mão. Dá-nos um pouco a ideia daqueles “pícaros” cerventinos das pousadas espanholas. Não seria possível fazer melhor o papel. Eugénio Salvador é outro “caso” flagrante humano, apanhado na rua. A realidade mesmo. Citemos ainda: Carlos Otero, Tarquínio Vieira, Vital dos Santos, Mário Santos, Fernando Silva, Carlos de Sousa, Silva Araújo, João Guerra, José Morais, João Camoesas, que se individualizam. (...)" [1]
Claro que estamos a escrever sobre o filme ontem, 30 de Maio de 1946, estreado, em Lisboa, nos cinemas Trindade e Capitólio. Com realização do espanhol Alexandro Perla e produção dos “Artistas Unidos”, contou com a participação dos seguintes artistas (personagens): Ana Maria Campoy (Manuela Maria), Barreto Poeira (Ti’ Manel Estivador), Virgílio Teixeira (Tóino Ventura), Carlos Otero (Zé Fateixa), Costinha (Ti’ Canada), Julieta Castelo (Rosa), Eugénio Salvador (Chico Banata), Alda d’Aguiar (Ti’ Ana), Óscar Acúrsio (Pexilim), Vital dos Santos (Joaquim dos Santos), Fernando Silva (Um Freguês), Mário Santos (Capitão do bacalhoeiro), Carlos de Sousa (Um médico), Silva Araújo (Outro médico), Tarquínio Vieira (Chefe de Polícia), Emílio Correia (Marcos), João Guerra (Polícia), João Camoesas (Agente de Polícia) e José Morais.
[1] Visor 42, Diário de Lisboa, n.º 8444, 31 de Maio de 1946.
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