Em 1960, no seu “Arquivo histórico do Limianismo”, no jornal Cardeal Saraiva, de que foi fundador, António Ferreira atribuiu ao padre Cunha Brito, que em Ponte de Lima leccionou na Escola Municipal Secundária, a responsabilidade pela vulgarização do uso do substantivo ponte-limense (na altura, grafava-se pontelimense), para designar os naturais de Ponte de Lima. Acrescenta que, até então, princípios do século XX, era quase exclusivo o vocábulo limarense, posto em causa pelo Padre Cunha Brito, devido ao modo irregular da sua formação, propondo, em substituição, limiense (cujo uso não vingou) ou, o já referido, pontelimense.
Como sabemos, as versões actuais dos dicionários acolhem os vocábulos ponte-limense e limarense para designar os naturais e os habitantes de Ponte de Lima (cf., por exemplo, Figueiredo, Cândido, Grande Dicionário de Língua Portuguesa, 25.ª edição, Bertrand Editora, 1996, [actualização de Lino, Teresa, e Costa, Rute], ou Machado, José Pedro, [coordenação], Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Círculo de Leitores, 1996), e eram já os considerados certos por Júlio de Lemos, em 1956, nas páginas do jornal Cardeal Saraiva, o primeiro por ser admitido por nomes como Cândido de Figueiredo e Óscar de Pratt, e o segundo por ter sido o adoptado pelo povo,“empregando-o igualmente as pessoas cultas e até os eruditos, como D. Santiago Garcia de Mendoza e o Prof. Miguel de Lemos”.
E concluía Júlio de Lemos: “não hesitemos, os de Ponte, em chamar-nos limarenses ou pontelimenses.”
Como sabemos, as versões actuais dos dicionários acolhem os vocábulos ponte-limense e limarense para designar os naturais e os habitantes de Ponte de Lima (cf., por exemplo, Figueiredo, Cândido, Grande Dicionário de Língua Portuguesa, 25.ª edição, Bertrand Editora, 1996, [actualização de Lino, Teresa, e Costa, Rute], ou Machado, José Pedro, [coordenação], Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Círculo de Leitores, 1996), e eram já os considerados certos por Júlio de Lemos, em 1956, nas páginas do jornal Cardeal Saraiva, o primeiro por ser admitido por nomes como Cândido de Figueiredo e Óscar de Pratt, e o segundo por ter sido o adoptado pelo povo,“empregando-o igualmente as pessoas cultas e até os eruditos, como D. Santiago Garcia de Mendoza e o Prof. Miguel de Lemos”.
E concluía Júlio de Lemos: “não hesitemos, os de Ponte, em chamar-nos limarenses ou pontelimenses.”
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