As Figuras Populares de Ponte de Lima foram sendo publicadas nos jornais Cardeal Saraiva e Alto Minho e nas revistas Límia-Revista Regional e O Anunciador das Feiras Novas, e agora colectadas, numa edição do Município de Ponte de Lima, alteiam todo o vigor que a enorme qualidade da literatura do autor, Luís Dantas, lhes soube ajuntar.
Não são personagens ficcionadas, existem/existiram de verdade, o cuidado umbilical como são descritas, longe da caçoada ou da pieguice, reavivam a singularidade dos seus percursos de vida, nas suas sagacidades e desesperanças, e, também, junto dos locais e factos verosimilhantes, tornam-nas guias da nossa etnografia e história.
Não que o autor se tenha eximido da inventiva, a ela recorrendo, em discretas pinceladas, sempre que sentiu necessidade de reforçar as características das figuras, respeitando-lhes o fácies e o modos, o que só o dignifica e valoriza a obra.
Lourenço “O Preto”, Pinta Ratos, Zé Pilauta, João da Luciana, Caetano Ferrajola, João da Bomba, Fazenda, João da Barca, República, Joaquinzinho, Sucateiro, Mário, Guerrinha, Zé Povo, Zé Caraitas, São Roque, Pai Quim, Manel Cauteleiro, João da Mena, João Nabiça, Zé Ferreiro, Cachadinha, Se Luís, Zé Brandão, Néu Franquinha e as Lavadeiras do Rio Lima (a Bicocas, a Inês, a Maria da Inês, em representação de muitas outras), deixam-nos, neste belo registo do Luís Dantas, o testemunho do incontável valor da sua enorme simplicidade.
Não são personagens ficcionadas, existem/existiram de verdade, o cuidado umbilical como são descritas, longe da caçoada ou da pieguice, reavivam a singularidade dos seus percursos de vida, nas suas sagacidades e desesperanças, e, também, junto dos locais e factos verosimilhantes, tornam-nas guias da nossa etnografia e história.
Não que o autor se tenha eximido da inventiva, a ela recorrendo, em discretas pinceladas, sempre que sentiu necessidade de reforçar as características das figuras, respeitando-lhes o fácies e o modos, o que só o dignifica e valoriza a obra.
Lourenço “O Preto”, Pinta Ratos, Zé Pilauta, João da Luciana, Caetano Ferrajola, João da Bomba, Fazenda, João da Barca, República, Joaquinzinho, Sucateiro, Mário, Guerrinha, Zé Povo, Zé Caraitas, São Roque, Pai Quim, Manel Cauteleiro, João da Mena, João Nabiça, Zé Ferreiro, Cachadinha, Se Luís, Zé Brandão, Néu Franquinha e as Lavadeiras do Rio Lima (a Bicocas, a Inês, a Maria da Inês, em representação de muitas outras), deixam-nos, neste belo registo do Luís Dantas, o testemunho do incontável valor da sua enorme simplicidade.
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