Agora com a chancela da Opera Omnia, uma editora minhota que é já uma referência, Cláudio Lima, um autor de reconhecidos recursos imaginosos e literários, volta a publicar, volvidos 5 anos, em edição revista e aumentada, Os morros de Nóqui, contos extraídos da sua vivência militar em Angola, de 1967 a 1969.
Os contos, cuidadosamente trabalhados, depurados pelos 30, 40 anos de distanciamento dos acontecimentos, que a boa consciência do autor lhes impôs, são fragmentos de realidade transvestidos em ficção; o caricato, a tragédia, a raiva e a revolta ao serviço da dura história a que a nossa história recente submeteu todo o país.
Um novo conto, O Capelão, a revisão e outra arrumação dos restantes, um formato mais manuseável, a capa onde a ilustração com soldados de plástico é substituída por militares verdadeiros, permitem aconselhar esta obra mesmo àqueles que, afortunadamente, não se privaram da primeira, como esta, apresentada numa Feira do Livro em Ponte de Lima.
Os contos, cuidadosamente trabalhados, depurados pelos 30, 40 anos de distanciamento dos acontecimentos, que a boa consciência do autor lhes impôs, são fragmentos de realidade transvestidos em ficção; o caricato, a tragédia, a raiva e a revolta ao serviço da dura história a que a nossa história recente submeteu todo o país.
Um novo conto, O Capelão, a revisão e outra arrumação dos restantes, um formato mais manuseável, a capa onde a ilustração com soldados de plástico é substituída por militares verdadeiros, permitem aconselhar esta obra mesmo àqueles que, afortunadamente, não se privaram da primeira, como esta, apresentada numa Feira do Livro em Ponte de Lima.
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