O primeiro poema publicado do Luís Dantas
que conhecemos, “Maio, mês da Poesia”, está no n.º 2.142 do jornal Cardeal
Saraiva, de 21 de Maio de 1965 e iniciou uma série significativa que o autor
não reuniu em livro.
Decorridos 50 anos o relembramos, chamando
a atenção para os 18 anos de idade do criador:
“Maio, mês da Poesia
Maio rescende num poema de luz
e cor,
Num sorrir gracioso de tantas
flores:
Cravos… Rosas… Glicínias… Lindos
amores…
Num cântico límpido e doce de
amor,
Num suceder de noites suaves e
quietas,
Numa toada inebriante de
música,
De perfumes a embriagar poetas
E a alagar almas que
dulcifica!
Num som de bronze vindo da
Matriz.
A chamar pelos fiéis à novena
Ao cair das tardes primaveris,
Num hino de saudade e pena!...
Saudade daquele enternecido
dia
Coberto de fé, de sonhos e
ilusão
Que na nossa idade o coração
cria!...
E pena?...
Pena de não ser feliz como o
era então!...
Maio 18 – 1965 Luís de Sousa Dantas”
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