Miguel Roque dos Reis Lemos (Viana do Castelo, 1831-1897)
Completam-se, hoje, 175 anos da data do nascimento, em Viana do Castelo, de Miguel Roque dos Reis Lemos.
A esta personalidade deve Ponte de Lima, aonde chegou, para leccionar português, latim e latinidade, em 1854, e permaneceu até 1887, diversificada intervenção social, cultural e política. O seu nome está, por exemplo, ligado à fundação daquele que terá sido o primeiro jornal de Ponte de Lima, O Lethes, aparecido a 3 de Fevereiro de 1865, e, principalmente, à investigação profunda da história local, de que poderá ser considerado precursor, legando-nos valiosa informação, parte dela, com aditamentos de seu neto, Júlio de Lemos, publicamente disponível, desde 1938, com a edição, por iniciativa camarária, dos Anais Municipais de Ponte de Lima.
Nessa publicação, está escrito, pela pena brilhante de João Gomes (João Gomes de Abreu e Lima de Magalhães e Meneses) , que Miguel de Lemos chamava “ossos nus”, numa “modesta e pitoresca definição...”, à sua obra. Modesta, seguramente, pois esses “ossos nus” contêm abundante e suculenta “carne” que, ainda hoje, “alimentam” muita investigação, apesar de, claro, o evoluir do conhecimento e o aparecimento de novas fontes permitirem precisões e correcções diversas, em algumas das suas interpretações documentais e leituras históricas.
Completam-se, hoje, 175 anos da data do nascimento, em Viana do Castelo, de Miguel Roque dos Reis Lemos.
A esta personalidade deve Ponte de Lima, aonde chegou, para leccionar português, latim e latinidade, em 1854, e permaneceu até 1887, diversificada intervenção social, cultural e política. O seu nome está, por exemplo, ligado à fundação daquele que terá sido o primeiro jornal de Ponte de Lima, O Lethes, aparecido a 3 de Fevereiro de 1865, e, principalmente, à investigação profunda da história local, de que poderá ser considerado precursor, legando-nos valiosa informação, parte dela, com aditamentos de seu neto, Júlio de Lemos, publicamente disponível, desde 1938, com a edição, por iniciativa camarária, dos Anais Municipais de Ponte de Lima.
Nessa publicação, está escrito, pela pena brilhante de João Gomes (João Gomes de Abreu e Lima de Magalhães e Meneses) , que Miguel de Lemos chamava “ossos nus”, numa “modesta e pitoresca definição...”, à sua obra. Modesta, seguramente, pois esses “ossos nus” contêm abundante e suculenta “carne” que, ainda hoje, “alimentam” muita investigação, apesar de, claro, o evoluir do conhecimento e o aparecimento de novas fontes permitirem precisões e correcções diversas, em algumas das suas interpretações documentais e leituras históricas.
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