segunda-feira, 9 de julho de 2007

A Companhia Palmira Bastos - Gil Ferreira, no Teatro Diogo Bernardes


A visita a Ponte de Lima da Companhia Teatral Palmira Bastos –Gil Ferreira, para dois espectáculos a 8 e 9 de Julho de 1926, efectuou-se em ambiente de muita expectativa.
Tarquínio Vieira, um ponte-limense que desde 1916 decidirá tentar a vida artística, vinha, em grupo profissional com algumas figuras de enorme prestígio, actuar pela primeira vez na sua terra natal.
Entrara, a convite de Gil Ferreira, para a Companhia que reabrira o Teatro do Ginásio, de Lisboa, reconstruído depois do incêndio que na madrugada de 6 de Novembro de 1921 o inutilizara. A estreia, com a Guerra ao Vinho, tinha sido a 27 de Novembro de 1925 e, somando mais seis peças ao repertório, por lá permaneceu até aos finais de Maio do ano seguinte.
Rumou ao Porto, actuando no Sá da Bandeira, e partindo para digressão por diversas localidades.
O primeiro espectáculo em Ponte de Lima, no Teatro Diogo Bernardes, foi com a peça O Rosário, onde Tarquínio Vieira tinha alcançado assinalável êxito, e que viria a marcar a sua carreira. A outra peça que a Companhia trouxe a Ponte de Lima, representada a 9 de Julho, tinha o título de Vida e Doçura e, também nela, o trabalho de Tarquínio Vieira mereceu palavras elogiosas de muitos críticos teatrais.
Palmira Bastos e Tarquínio Vieira numa cena de “Vida e Doçura”, 1926.

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