Amândio Sousa Dantas é, consabidamente, um dos nossos mais criativos autores a abordar a temática da emigração.
Poemas da Emigração, o título da sua mais recente obra (Edições Ceres, Março de 2010), congrega nas 116 páginas uma selecção de poemas, reescritos ou revistos, originariamente dispersos nos seus primeiros quatro volumes: Sentimento de Ausência (1983), Poemas da Imigração (1985), Na Cidade Estrangeira (1987) e Emigrar na Primavera (1991) que também rotulam os capítulos desta colectânea a que acrescenta outros textos não primitivamente inclusos, mas nos quais encontrou afinidades temporais ou temáticas.
Daniel Lacerda, no Prefácio, alerta para o pouco estudo e consequente reconhecimento até agora dedicado a esta poesia, filha esforçada do fenómeno emigratório da leva iniciada na década de 60 do século passado, e na qual, dizemos nós, Amândio Sousa Dantas ocupará um lugar relevante, quer pela coerente persistência como pela plasticidade linguística que a sua produção da fase da emigração ressume.
Este livro, como é fácil inferir, (re)surge como catarse e a sua reescrita e novos poemas permitem-nos um sedutor encontro com as inquietações e aquietações do poeta que apura a sua linguagem sem desvirtuar a mensagem. É, porventura, esta descoberta, a força maior de “Poemas da Emigração”.
Este livro, como é fácil inferir, (re)surge como catarse e a sua reescrita e novos poemas permitem-nos um sedutor encontro com as inquietações e aquietações do poeta que apura a sua linguagem sem desvirtuar a mensagem. É, porventura, esta descoberta, a força maior de “Poemas da Emigração”.
1 comentário:
Uma voz singular que fala da emigração com uma lirica magnifica .
Manual Lima ex.emigrante
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