Não julguem que me rendo.
Não! Não me rendo.
Este alhear é sentido,
dói, dilacera,
faz-me ver,
enquanto o olhar disfarça,
o que em nós passa,
nos suja e impregna
de odor nauseabundo
(daí o sentido de
maquilhagens
e perfumes)
e transforma em quase
marionetas,
numa sociedade de seres
desprezíveis e mesquinhos
que deixam que a fome seja
a comida dos vizinhos,
que fecham os olhos à
morte
de milhões de seres
humanos
e alardeiam amor à vida
…em filantropomanias.
Merda…basta.
Já chega de trapaça.
Sem comentários:
Enviar um comentário