O nosso horizonte é de
vidro,
ora transparente ora
espelhado,
mostrando-nos o que está
em frente
ou recordando-nos o
passado.
A figura e a imagem
são ambas reflexas;
já não somos nós:
entre o que se olhou
e viu
algo se perdeu,
e, da janela,
só avistamos
… nunca alcançamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário