quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Passa a aflição, passa a preocupação.


Dizem-nos que, já neste século, em 2003, 2005 e 2012 tivemos situações comparáveis à que estamos a viver este ano com o horrível flagelo dos incêndios. Não sei se isso, sendo assim, está na memória de muitos. Desconheço se nessas alturas o ardor verbal atingiu a brutalidade hoje evidente e se, também, os especialistas de ocasião (mesmo que confessando ter ido ler apressadamente uns relatórios), nas cátedras mediáticas disponíveis, apresentavam, perentórios, como agora, as causas e/ou soluções. Não recordo se as autoridades competentes prometeram implementar medidas capazes de minorar estes deploráveis acontecimentos.

Se assim já era, estamos muito mal. Se a situação se vai repetindo, e é solucionável, parece que estamos condenados. Será que o passar da aflição faz esquecer a preocupação?

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