Dizem-nos que, já neste século, em
2003, 2005 e 2012 tivemos situações comparáveis à que estamos a viver este ano
com o horrível flagelo dos incêndios. Não sei se isso, sendo assim, está na
memória de muitos. Desconheço se nessas alturas o ardor verbal atingiu a brutalidade
hoje evidente e se, também, os especialistas de ocasião (mesmo que confessando
ter ido ler apressadamente uns relatórios), nas cátedras mediáticas disponíveis,
apresentavam, perentórios, como agora, as causas e/ou soluções. Não recordo se
as autoridades competentes prometeram implementar medidas capazes de minorar estes
deploráveis acontecimentos.
Se assim já era, estamos muito
mal. Se a situação se vai repetindo, e é solucionável, parece que estamos condenados.
Será que o passar da aflição faz esquecer a preocupação?
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