Pois é: as feiras novas de Ponte
de Lima[1] estão,
este ano, a um passo do seu termo.
Assim estão cumpridas as centésimas nonagésimas
primeiras Feiras Novas[2]. Na
verdade, com mais ou menos actividades adstritas, com maior ou menor
brilhantismo, associando pomposos ou discretos festejos, em diversas situações meteorológicas, nunca, que se saiba, se deixaram de efectuar.
[1] Ponte de Lima tem, também, habitualmente de quinze em
quinze dias em segunda-feira, a feira mais antiga de que existe notícia no actual
território de Portugal, pois já estava referida no Foral concedido a 4 de Março
de 1125, por D. Teresa.
[2] Existe, por vezes, alguma
confusão quanto às feiras (novas) e a festividade. De facto, as feiras, três
dias, autorizadas pela Chancelaria de D. Pedro IV, por Provisão de 5 de Maio de
1826, e interpretando livremente extracto da referida provisão, foram solicitadas
para se conservar o culto a Nossa Senhora das Dores*, cuja imagem, para
promoção da piedade cristã, tinha sido colocada na Igreja Matriz da vila de
Ponte e Lima e era festejada no mês de Setembro. Assim, antes das feiras
(novas) já existiam, em Ponte de Lima e na sua Igreja Matriz, festejos a Nossa
Senhora das Dores, cujo retábulo remonta a 1729.
*Outra confusão,
muito presente, é considerar Nossa Senhora das Dores a padroeira da paróquia,
quando, na realidade, é Santa Maria dos Anjos.
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