À ESPERA DA REVOLUÇÂO
NO REMANSO LIMARENSE
Sabemos, pela imprensa local[1],
que o então 2.º Tenente da Armada, Tito Augusto de Morais, permaneceu em Ponte de Lima,
acompanhado da sua esposa e filho, de 02 a 30 de Setembro de 1910. Entre
visitas a familiares, reencontros com conhecidos e espaços revisitados, terá
até assistido às festas e feiras que, nesse mês, volteiam esta vila, a da
naturalidade do seu pai, o famoso agrónomo Manuel Rodrigues de Morais, já então
falecido.
Parece que também por essa altura e por estas
bandas se fez retratar a sua mulher, Carolina Loureiro de Macedo de Morais,
envergando o traje regional, com o filho nos braços, o
futuro resistente anti-fascista, dirigente socialista e Presidente da Assembleia
da República, Manuel Alfredo Tito de Morais.
A
verdade é que, mal chegado a Lisboa, logo o 2.º Tenente Tito de Morais soube
o que dele era esperado na planeada revolução republicana pronta a eclodir. E
não desmereceu a enorme responsabilidade que lhe foi atribuída, desembaraçando-se
com inteira eficácia da sua missão.
Fontes: http://titomorais.blogs.sapo.pt;
Jornal O Commmercio
do Lima, Ponte de Lima.
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