Fotografia de Amândio de Sousa Vieira, do livro Feiras Novas, 1826-2006, pág. 320.
Por iniciativa do Pároco da freguesia de Santa Maria dos Anjos, da vila de Ponte de Lima, Padre Carlos Martins Pinheiro (actual Bispo Emérito de Dume e Auxiliar de Braga), em 1956 é reintroduzida a Procissão de Nossa Senhora das Dores, desde então realizada na segunda-feira, geralmente, a partir de 1954, o último dia dos festejos, consagrado às cerimónias religiosas.
O jornal Cardeal Saraiva, de 27 de Setembro, desse ano, informava que no dia 17 - em 1956, os festejos decorreram do dia 14 (sexta-feira) a 17 (segunda-feira) e, ainda, a 20 (quinta-feira e dia de feriado municipal) - "saiu uma pomposa procissão (...) como outrora se realizava, agradando plenamente pelo seu variado e impecável figurado (...)".
Recorde-se que os três dias de feira tinham sido solicitados em 1825, e autorizados em 1826, tendo como pretexto o culto a Nossa Senhora das Dores, que já então se realizava na Igreja Matriz de Ponte de Lima.
Bibliografia: Vieira, Amândio de Sousa - Feiras Novas, 1826-.2006, Ponte de Lima, 2006.
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