Este pormenor do pano de boca do Teatro Diogo Bernardes, já reflectindo o desgaste imenso que o tempo, alguns desastres, e os enormes estragos que repinturas, supostamente com o intuito de o recuperar, l
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he provocaram, apenas no dá uma ideia da obra que Eduardo Reis (1859(?)-1924), aqui numa fotografia de 1903, efectuou, por encomenda da Empresa do Teatro de Ponte do Lima.
Esta Empresa, inicialmente constituída por 153 accionistas que repartiam, em quantidades que variavam entre a 1 e as 100, as 700 acções em que foi dividido o capital inicial de sete contos de réis, e que rapidamente se constatou ser insuficiente para a prossecução do projecto, tinha sido formalizada entre 1892 (os estatutos foram aprovados em assembleia geral realizada em 23 de Outubro) e 1893, com a escritura de constituição publicada no Diário do Governo, n.º 29 de 6 de Fevereiro, e a eleição dos seus primeiros corpos gerentes, a 19, do mesmo mês.
As obras de construção do edifício, contratadas em 1893, decorreram, inicialmente, até 1896.
Eduardo Reis era já um grande cenógrafo, com obra repartida entre Portugal e o Brasil. Mas, ao que parece, era ainda melhor boémio, um dos mais famosos da Lisboa, do seu tempo.
2 comentários:
Sou um admirador da história e de todos aqueles que cultivam o amor à sua terra natal. Sou descendente de portugueses, pelo lado paterno e materno: meu octavô paterno se chamava Pedro de Souza Barbalho e meu pentavô materno era o Capitão Pedro da Cunha Lima, natural de Ponte de Lima. Espero um dia conhecer esta belíssima cidade portuguesa. Mantenho um site, o Maria Pereira Web (www.mariapereiraweb.net), que tem o objetivo de preservar a memória e divulgar a história da minha cidade de origem, Mombaça, no Estado do Ceará, Brasil. É, também, a terra natal do embaixador do Brasil em Portugal, o Dr. Antônio Paes de Andrade.
O blog está excelente. Parabéns.
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