segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

PARA A HISTÓRIA DA BIBLIOTECA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA.





O jornal Democracia do Lima, no seu n.º 38, de 2 de Outubro de 1921, revelava que António Feijó “legou a maior parte da sua livraria à Câmara Municipal deste concelho”.
A notícia foi transmitida ao P.e Araújo Lima por Mercedes Feijó, filha do poeta, então em Portugal, e vinha enriquecer o património livreiro do Município de Ponte de Lima, que já tinha sido contemplado, anteriormente, com a doação de Policarpo da Gama de Araújo e Azevedo, em 1913.
Poucos meses depois da morte de António Feijó, ocorrida em Estocolmo, Suécia, a 20 de Junho de 1917, deliberou, a 27 de Fevereiro de 1918, a Comissão Administrativa Municipal de Ponte de Lima, “mandar abrir brevemente ao público a sua pequena biblioteca, ordenando desde já a imediata catalogação dos volumes existentes”*.
Para esse trabalho, como arquivista , foi escolhido “o amanuense municipal, Sr. P.e Manuel José Vieira da Cunha”*.



Ilustração:(Arquivo Municipal de Lisboa) Fotografia de António Serôdio, de 1959, da Biblioteca Pública existente no Jardim António Feijó (homenagem da Vereação de 1925 da Câmara Municipal de Lisboa) no Largo dos Anjos, em Lisboa.

Fontes: Castro, Lopo de, Uma Arca Encarnada de Mercedes Feijó, 1989.
Jornais Democracia do Lima e O Commercio do Lima*.

2 comentários:

Anónimo disse...

Caro José Vieira,

O meu bisavô Dr. Teófilo Carneiro foi fundador e director do jornal Democracia do Lima (1921-1922). Será que me podia informar como teve acesso aos diversos números do dito jornal?

Desde já agradecido
Os meus cumprimentos,

Luís Carneiro Nunes

Anónimo disse...

Caro Luís Carneiro Nunes

Na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima existe a colecção completa do jornal Democracia do Lima.

Saudações
José Sousa Vieira