Automóvel Misterioso – Prisão de bombistas
Em 22 de Janeiro de 1925, usando o título acima enunciado, o Cardeal Saraiva noticiava que “no último domingo, pela volta das oito horas da noite, surgiu no Largo de Camões” (de Ponte de Lima) um automóvel em que viajavam quatro indivíduos, de aparência e comportamento suspeito, que acabaram por se apear e entrar no Café Braga.
Um guarda republicano que, por acaso, se encontrava no estabelecimento, reconheceu um dos homens como sendo um perigoso bombista e, saindo para pedir reforços, voltou com outro colega, deteve os suspeitos, conduzindo-os até ao posto. Aí, eles confessaram que a mala, que transportavam, estava cheia de bombas e se destinava a “fazer ir pelos ares o Teatro Diogo Bernardes”.
A pretensa notícia, aparentemente preocupante, não passava de um mero exercício de publicidade, embora agressiva, como facilmente se inferia pelas incongruências do texto, e destinava-se a atrair a atenção dos leitores para “a estreia do magnífico auto-piano ultimamente adquirido pela Empresa do Cinema e (...)” para “o trabalho magistral da celebre actriz Pearl White na fita “Ameaça Silenciosa” que no domingo passado começou ali a ser exibida e continuará nos domingos seguintes”.
Em 22 de Janeiro de 1925, usando o título acima enunciado, o Cardeal Saraiva noticiava que “no último domingo, pela volta das oito horas da noite, surgiu no Largo de Camões” (de Ponte de Lima) um automóvel em que viajavam quatro indivíduos, de aparência e comportamento suspeito, que acabaram por se apear e entrar no Café Braga.
Um guarda republicano que, por acaso, se encontrava no estabelecimento, reconheceu um dos homens como sendo um perigoso bombista e, saindo para pedir reforços, voltou com outro colega, deteve os suspeitos, conduzindo-os até ao posto. Aí, eles confessaram que a mala, que transportavam, estava cheia de bombas e se destinava a “fazer ir pelos ares o Teatro Diogo Bernardes”.
A pretensa notícia, aparentemente preocupante, não passava de um mero exercício de publicidade, embora agressiva, como facilmente se inferia pelas incongruências do texto, e destinava-se a atrair a atenção dos leitores para “a estreia do magnífico auto-piano ultimamente adquirido pela Empresa do Cinema e (...)” para “o trabalho magistral da celebre actriz Pearl White na fita “Ameaça Silenciosa” que no domingo passado começou ali a ser exibida e continuará nos domingos seguintes”.
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