
Mas deixemos as peças e falemos, novamente pela prosa de António Amorim, na colocação de “uma lápide, por iniciativa da Empresa, assinalando a passagem do ilustre e insigne actor Chabi Pinheiro, na ribalta do elegante salão do «Teatro Diogo Bernardes»”. Foi a 1 de Junho de 1926 (2) e é a primeira a ornamentar aquela Casa de Espectáculos. Descerrou-a a actriz, e esposa de Chaby Pinheiro, Jesuína de Chaby, mereceu alocução do Dr. Francisco de Queiroz e agradecimentos de Chaby que, em jeito de retribuição, recitou a poesia, de António Feijó, “O garoto dos jornais”, que é, como se sabe e abaixo se reproduz (das “Poesias Completas de António Feijó”, Lisboa, Bertrand, 2.ª edição), “Noite de Natal”, incluída no livro “Ilha dos Amores”, de 1897.
(1)- A Imprensa da época (Cardeal Saraiva, n.º 705, 04/11/1926) refere a sua partida para o Rio de Janeiro.
(2)- Embora a lápide, existente no Teatro Diogo Bernardes, tenha gravada a data de 31 de Maio de 1926, segundo A.A. (António Amorim), no Cardeal Saraiva n.º 688 de 03/06/1926, o descerramento ocorreu no última dia dos espectáculos (01.06.1926). Fica a dúvida!



Sem comentários:
Enviar um comentário