Estava prevista para 24 e 25 de Maio, mas, justificada por homenagens que lhe prestariam no Porto, foi transferida para os dias 31 de Maio e 1 de Junho de 1926, mais uma visita de Chaby Pinheiro, e a sua Companhia Teatral, ao Teatro Diogo Bernardes, a Ponte de Lima. Realidade ou notícia publicitária, ao jeito de outras referentes ao teatro de Ponte de Lima, em 29 de Abril era referido um tumulto pela disputa de bilhetes.Mas deixemos as peças e falemos, novamente pela prosa de António Amorim, na colocação de “uma lápide, por iniciativa da Empresa, assinalando a passagem do ilustre e insigne actor Chabi Pinheiro, na ribalta do elegante salão do «Teatro Diogo Bernardes»”. Foi a 1 de Junho de 1926 (2) e é a primeira a ornamentar aquela Casa de Espectáculos. Descerrou-a a actriz, e esposa de Chaby Pinheiro, Jesuína de Chaby, mereceu alocução do Dr. Francisco de Queiroz e agradecimentos de Chaby que, em jeito de retribuição, recitou a poesia, de António Feijó, “O garoto dos jornais”, que é, como se sabe e abaixo se reproduz (das “Poesias Completas de António Feijó”, Lisboa, Bertrand, 2.ª edição), “Noite de Natal”, incluída no livro “Ilha dos Amores”, de 1897.
(1)- A Imprensa da época (Cardeal Saraiva, n.º 705, 04/11/1926) refere a sua partida para o Rio de Janeiro.
(2)- Embora a lápide, existente no Teatro Diogo Bernardes, tenha gravada a data de 31 de Maio de 1926, segundo A.A. (António Amorim), no Cardeal Saraiva n.º 688 de 03/06/1926, o descerramento ocorreu no última dia dos espectáculos (01.06.1926). Fica a dúvida!


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