UM JUDAS EM PONTE DE LIMA
(1908)
A surpresa estava prometida e
anunciada para o Largo de Camões, pelo menos desde o dia 11 do mês de Abril,
desse ano de 1908. Depois, com mais pormenores, soube-se que seria “um
cavaleiro andante montado num soberbo ginete branco” e, por companhia, “um
toiro que, por sinal, tinha um pescoço de doninha”.
Era para ser um Judas, representando não sei o quê ou quem, reservado para o sábado de Aleluia desse ano, o dia 18 de Abril, obra do
António Plácido, e “para divertimentos desta natureza não há como o António
Plácido!”, mas, “apesar da sua sentença andar apregoada pelo «pretinho» das
cautelas desde quarta-feira”, as autoridades, “á última hora, não deixaram
queimar”.
Fonte:
O Comércio do Lima, diversos números.
Ilustração:
visão parcial do Largo de Camões, nos primeiros anos do séc. XX.
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