Estamos no mês de Setembro, mês das Feiras Novas, com a duração de três dias, que Ponte de Lima viu autorizadas por Provisão de 5 de Maio de 1826, da Chancelaria de D. Pedro IV, correspondendo à petição que os moradores da vila haviam endereçado no ano anterior, ainda no reinado de D. João VI, e para engrandecimento da Festividade a Nossa Senhora das Dores, que aí se realizava, ao que se conhece, desde os finais do séc. XVIII.
Era comum, em localidades onde já existia feira, e a de Ponte de Lima é referida no Foral de 1125 de D. Teresa, e quando outra era autorizada, geralmente ligada a festividades, chamar à última de nova. Em Ponte de Lima o termo permaneceu, acabou por se impor e titular, justamente, as festas concelhias.
Amândio de Sousa Vieira, no seu livro Feiras Novas 1826-2006, permite-nos visitar toda a história das Feiras Novas, através de mais de duas centenas de textos e de 800 ilustrações.
Fruto de laboriosa recolha, de muitos anos, e uma criteriosa e honesta pesquisa, que permite desfazer imprecisões e mostra a festa com todo o rigor, exuberância, tradição e beleza.
É, na definição feliz de Daniel Campelo, "a Bíblia das Feiras Novas", ou uma "obra monumental", como lhe chamou, na apresentação, o escritor e historiador Luís Dantas.
3 comentários:
É uma obra de consulta obrigatória. Vale a pena!
Com a leitura nesta obra ficamos a saber que tem sido publicada muita trapalhada que passa por "história oficial das festas". É tempo de começar a separar o trigo do jóio, sobre pena de acabarmos por ridicularizar a nossa terra
Recordando: nos dez anos de existência (2006-2016).
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